“Eis-me aqui, envia-me”: este é o
lema da Campanha da Fraternidade 2013, que retrata bem o olhar mais atento da Igreja
Católica no Brasil para com a juventude. Especialmente neste ano em que vivemos
o ano da fé proposto pelo papa Bento XVI e que teremos a honra de sediar a
jornada mundial da juventude, somos convidados a abraçarmos a nossa fé, uma fé
viva e verdadeira capaz de transpor as barreiras de nossas próprias limitações
e assim, vivermos e proclamarmos o amor gratuito de Deus por nós que preenche
todo o vazio em nosso ser e dá um sentido pleno e verdadeiro para nossa vida,
muitas vezes turbulenta e assumirmos, pelo batismo, a nossa missão: evangelizar
a todos os povos.
O próprio papa nos convida a essa
vivência mais íntima com o Senhor ao declarar: "Convido os jovens
brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a
certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo
e nos redime"(Bento XVI).
Na mensagem lida no lançamento da
Campanha da Fraternidade, o Papa diz esperar que a campanha ajude o jovem
"a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos desertos espirituais do
mundo contemporâneo.”
Contudo o convite feito a nós
pela Igreja não é apenas que abracemos a nossa fé, mas também que assumamos,
pelo nosso batismo, a missão que nos foi confiada: anunciar a boa nova do
Senhor Jesus a todos os povos (Joao 20, 22-23). Jovens evangelizando jovens (de
todas as idades) impulsionados pela força do Espírito Santo que nos dá coragem,
e sustentados pelo pão da Palavra e da Eucaristia – servidos no banquete da
Santa Missa.
Todo esse discurso pode parecer
mera “conversa para boi dormir”, pois muitos já disseram isto e nada mudou,
porém a verdade é que milhões de jovens estão perdidos pelo Brasil e pelo mundo
porque ainda não experimentaram o amor misericordioso e gratuito de Deus em
suas vidas. Muitos ainda nem ouviram falar deste Deus amoroso, e vivem
mendigando amores falsos por aí, iludindo-se por todos os tipos de drogas, com
prostituições, pornografia e violência. Isso porque ainda não tivemos a coragem
de assumirmos a nossa missão de proclamadores dessa graça infinita de um Deus
que tudo pode e quer o melhor para nós.
A Boa Nova de Jesus Cristo só
será difundida por toda a Terra, como nos pede o próprio Jesus em seu
evangelho, se cada um de nós assumirmos verdadeiramente a nossa missão. Pois
quem experimenta deste amor não pode ficar parado.
Portanto divulguemos a Palavra do
Senhor, não apenas dentro da Igreja, mas também no dia-a-dia com todos os
instrumentos dos quais nos disponibilizamos: no trabalho, na escola, no
futebol, nas praças, na internet (pelo Facebook, twitter etc), em qualquer
lugar que estejamos. Para isso não é necessário uma linguagem rebuscada e
formal, basta apenas ter disposição e abertura para a ação do Espírito Santo:
ele falará por nós!
A partir de nossa disponibilidade interior
para o serviço do Reino de Deus, poderemos viver o que o hino da Campanha da
Fraternidade propõe:
post feito por:
Irineu Altair.
Seminarista da Diocese de Governador Valadares-MG.
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